Como os historiadores vêm pesquisando políticas culturais na América Latina? Este livro nasce dessa inquietação e contribui para situar o enfoque propriamente historiográfico no debate sobre o tema, ao mesmo tempo que estimula o diálogo com outras disciplinas. Os doze estudos que compõem a coletânea abordam a problemática das políticas culturais sob diferentes enfoques, mas a partir de importantes premissas comuns, expostas na Introdução. Entre elas, a de que são múltiplos os agentes e circuitos envolvidos na formulação e aplicação de políticas culturais, e que tal processo envolve conflitos e negociações.
O livro está dividido em três blocos que incluem estudos de caso correspondentes ao Brasil, Argentina, Chile, Cuba, Colômbia, Uruguai, Peru, México e República Dominicana. Entre os temas abordados estão o processo de criação de leis e instituições destinadas ao planejamento e execução de políticas culturais, as relações mantidas por diferentes grupos sociais com as políticas estatais, os microcircuitos culturais, os conflitos e debates no meio intelectual, o papel das indústrias culturais, dos meios de comunicação de massa, das artes e das instituições patrimoniais.
Em um momento no qual a região vivencia densos debates sobre o legado do passado recente e o papel das políticas culturais face às novas demandas da sociedade, o livro demonstra que a cultura é um campo fundamental de batalhas políticas e objeto de investigação riquíssimo para o historiador. Mariana Villaça. Doutora em História pela usp e professora de História da América na Universidade Federal de São Paulo, onde coordena o Laboratório de Pesquisas em História das Américas. Autora de Cinema Cubano: Revolução e Política Cultural (2010) e Polifonia Tropical: Experimentalismo e Engajamento na Música Popular (2004).
ORGANIZADORAS
Mariana Villaça: Doutora em História pela USP e professora de História da América na Universidade Federal de São Paulo, onde coordena o Laboratório de Pesquisas em História das Américas. Autora de Cinema Cubana: Revolução e Política Cultural (2010) e Polifonia Tropical: Experimentalismo e Engajamento na Música Popular (2004).
Natália Ayo Schmiedecke: Pesquisadora associada do Departamento de História da Universidade de Hamburgo. Doutora em História pela Unesp, com estágios de pesquisa no Instituto Ibero-Americano de Berlim e na Universidade de Helsinki. Autora de "Não Há Revolução Sem Canções": Utopia Revolucionária na Nova Canção Chilena (2015).
Tânia da Costa Garcia: Professora Livre-docente em História da América na Unesp, onde coordena o Grupo de Pesquisa CNPq História e Música. Publicou Do Folclore à Militância: A Canção Latino-americana no Século XX (2021) e O It Verde e Amarelo de Carmen Miranda (1930-1946) (2005).
Assunto: Políticas |
Ano: 2023 |
Acabamento: Brochura |
Páginas: 336 |
Edição: 1ª |
ISBN: 9786556321714 |
Peso: 0.514 Kg |
Formato: 16x23 |
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