Este livro aborda uma face original e pouco explorada de Alexandre Dumas Pai, autor, entre outros, de Os Três Mosqueteiros: a de memorialista. Recorrendo às teorias da escrita de si, ao conceito de memória, à historiografia e à literatura francesa, a autora desenvolve um profícuo debate sobre as relações entre memorialismo, literatura e história, centrado nas memórias de Dumas, desnudando os alicerces da construção singular por ele desenvolvida. Revela-se um memorialista peculiar, capaz de escrever de si e do mundo que o rodeia, além de pôr em questão os limites entre ficção e história. Expõe como Dumas, ao relatar suas versões dos fatos históricos em suas memórias – no que ele revela e no que omite –, busca eternizar as memórias da França de seu tempo, na qual também acaba por ganhar espaço como personagem célebre.
Sobre Autora
Maria Lúcia é bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - USP, cursou Letras (Francês / Português) na mesma Universidade. Possui mestrado e doutorado em Língua e Literatura Francesas pelo Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Professor Associado de Literatura Francesa do Departamento de Letras da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Áreas de interesse: Romantismo (Francês, Português e Brasileiro); relações entre Literatura e História; relações entre Literatura e Imprensa; Historiografia romântica; Romance Folhetim (França, Portugal e Brasil); Romance Histórico (França, Portugal e Brasil); Escrituras do eu (Séc.XIX); História do Brasil Império; História da França; História do livro e da Leitura.
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