Em 2002, Fadime Sahindal foi assassinada pelo próprio pai. Filha de imigrantes curdos e radicada na Suécia havia mais de vinte anos, considerava-se cidadã sueca, mas sua família preservava a moral originária, inexorável sobretudo no que respeita ao comportamento feminino. A relação de Fadime com um homem sueco desencadeou um conflito entre duas culturas e fez a moça ser banida de sua comunidade. Sua recusa a submeter-se a esses ditames, aos olhos do pai, ultrajou a honra da família, que só poderia ser restaurada com a morte da transgressora. A autora examina em profundidade o conceito de honra em uma abordagem histórica e transcultural, concluindo que a culpa pelo assassinato não deve ser atribuída à religião da família de Fadime – na verdade, crimes de honra ocorrem também entre pessoas de outras religiões e etnias – mas, antes, ao modo como muitas culturas ligam a honra à violência.
Assunto: Violência e Direitos Humanos |
Ano: 2011 |
Acabamento: Brochura |
Páginas: 336 |
Edição: 1ª |
ISBN: 9788561673215 |
Peso: 524g |
Formato: 16X23 |
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