O conceito de civilização tem ocupado um papel crucial na modernidade, tanto em termos analíticos como ideológicos. No primeiro caso, tem sido usado como ferramenta para distinguir diferentes estruturas e formas de mundos sociais de larga escala. No segundo, costuma ser associado a sentimentos de distinção e superioridade. Trata-se da perspectiva do civilizado em relação ao “outro”, ao “bárbaro”. Este livro versa sobre os sentidos e paradoxos que envolvem a noção de civilização, vinculando diferentes áreas do campo das ciências humanas e apresentando variadas abordagens teórico-metodológicas. As análises exploram verbetes históricos de dicionários, percorrem teorias da psicanálise freudiana, analisam produções cinematográficas de Portugal e Brasil e abordam clássicos do pensamento sociológico.
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