Sobre o livro “Nos dias seguintes, a coleta prossegue em meio às ruí nas. Das casas abandonadas, dos escritórios devastados, das mesquitas desfiguradas. Ahmad começa a gostar do que faz. A cada nova caça aos livros, ele experimenta esse infinito prazer do encontro com páginas abandonadas, fazendo reviverem as palavras soterradas nos escombros. A escavação se faz com as mãos nuas, às vezes com a ajuda de pás. Ao todo, eles são uns quarenta voluntários, ativistas, estudantes, rebeldes, vigiando a cada minuto o silêncio dos aviões para cavar entre os entulhos. Em uma semana, salvam seis mil livros. Uma façanha! Um mês mais tarde, a coleta chega a quinze mil volumes. [...] É preciso então encontrar um lugar para estocá-los. Protegê-los. Preservar essa migalha do patrimônio sírio antes que se esfumace. Depois de um acordo entre todos, um projeto de biblioteca pública vem à luz. Com Assad, Daraya nunca teve uma. Será, então, a primeira. [...] − Nossa revolução é feita para construir, não para destruir.” |
Sobre a autora Delphine Minoui é repórter especial, especialista em Oriente Médio, no jornal francês Figaro. Vencedora do prêmio Albert-Londres 2006 por suas reportagens no Irã e no Iraque, ela investiga o mundo árabe-muçulmano há vinte anos. Após Teerã, Beirute e Cairo, vive atualmente em Istambul, de onde continua a acompanhar o que se passa na Síria. |
Assunto: Síria, Jornalismo, Daraya, Livros |
Ano: 2020 |
Acabamento: Brochura |
Páginas: 192 |
Edição: 1ª |
ISBN: 9786556320137 |
Peso: 0.550 Kg |
Formato: 12x18 |
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